Ninguém é totalmente livre enquanto tem contas a pagar
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http://www.arcauniversal.com/noticias/brasil/noticias/biblia-orienta-a-nao-ter-dividas-19805.html
Um dos grandes problemas, nos dias atuais, é lidar com as dívidas. De acordo com uma recente pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o endividamento das famílias, no Brasil, em julho, voltou a crescer na comparação com junho e chegou a 65,2%. No mês passado, o percentual era 63% quando houve recuo em relação a maio (64,3%). Este foi o segundo maior resultado da série, de acordo com a pesquisa.
Outro detalhe importante é que o número de famílias endividadas também cresceu na comparação anual: 7,6 pontos percentuais acima dos 57,6% observados em julho de 2012. O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso, ou inadimplentes, aumentou tanto em relação ao mês anterior como na comparação com o mesmo período de 2012, ao chegar a 22,4% em julho. Foi o maior percentual nos últimos 12 meses. Em junho foram registradas 20,3% de famílias inadimplentes e em julho de 2012, 21%.
Dívidas mais comuns
A proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou pelo quinto mês consecutivo, alcançando 13,3%, embora menor que a proporção de julho de 2012, 14,1%. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso apresentou trajetória semelhante, alcançando 7,4% em julho de 2013, na comparação com 7,2% em junho e 7,3% em julho do ano passado.
Os tipos de dívidas mais comuns foram: cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo, prestação de carro e seguro. O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 75,2% das famílias endividadas, seguido por carnês, para 17,9%, e, em terceiro, por financiamento de carro, para 12,1%.
Para quem não quer se endividar
A pesquisa mostra que as dívidas, independentemente dos motivos a que estejam relacionadas, são um sério problema. Especialistas em economia recomendam algumas medidas para quem não quer se endividar: a primeira atitude é fazer o diagnóstico financeiro anualmente. Eleja no mínimo três sonhos (curto, médio e longo prazos) e elabore um orçamento financeiro mensal.
Outra medida é poupar mensalmente parte do que ganha para poder realizar os sonhos. Gastar menos do que ganha ajuda muito nesse sentido. Para chegar a isso, é preciso ter limites de cartão de crédito inferiores a seus rendimentos.
Alguns conselhos são mais radicais e recomendam não usar o cheque especial. A possiblidade de não tê-lo é muito bem-vinda. Além disso, é aconselhável manter reservas para situações emergenciais, distinguir o que é essencial do supérfluo; e comprar sempre à vista e com desconto.
O que diz a Bíblia?
Se os especialistas nos dão conselhos com base nos tempos em que vivemos hoje, a Bíblia, muito antes dos manuais de economia popular e de aconselhamentos sobre as dívidas, já nos dava as diretrizes sobre o assunto. O Livro Sagrado nunca permite ou proíbe expressamente o ato de pedir dinheiro emprestado.
No entanto, nos ensina que normalmente não é uma boa ideia ficar endividado. Dívidas nos tornam, essencialmente, escravos daqueles a quem devemos. Ao mesmo tempo, em algumas situações endividar-se é um “mal necessário”. Enquanto o dinheiro for utilizado de forma sábia e os pagamentos da dívida forem gerenciáveis – um cristão pode tomar para si o fardo da dívida financeira, se necessário.
A Bíblia diz em Provérbios 22:7 que ninguém é totalmente livre enquanto tem dívidas. “O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.” Em outra passagem, desta vez em Provérbios 3:27-28, nos diz para pagarmos as contas e dívidas a tempo: “Não negues o bem a quem de direito, estando no teu poder fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai, e volta, amanhã to darei; tendo-o tu contigo.”
Pense e aja de forma inteligente. Tenha uma aliança com Deus e procure ficar longe de dívidas.
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