Há quem desperdice uma oportunidade de Salvação antes da destruição. Há quem a aproveite
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A água do mar estava ótima. Dia quente, sem nuvens. O menino entrava cada vez mais, impulsionando o corpo para cima sempre que vinha uma onda.
De olho no horizonte, ia cada vez mais para longe da areia.
Já via os turistas e sua família longe, entre os para-sóis coloridos.
Tranquilo, sentia como se a água fresca o acariciasse, protegendo-o do calor intenso. Quase deixava-se flutuar. Gostava do espaço em que o corpo ficava suspenso entre uma onda e outra. Sabia nadar, mas nunca se aventurara no mar. Acostumado às piscinas de clubes e da escola, e olhe lá... Porém, piscina não tem corrente e ondas. Dá para ver o fundo, as paredes...
Veio uma onda mais forte. Com os pés no fundo, fez impulso para cima. A cabeça permaneceu acima d’água enquanto a onda passava, e desceu novamente... Mas o fundo parecia já não estar mais lá.
Único segundo
Afundou bastante, sem que a areia aparecesse sob seus pés. Agitou-se. Conseguiu subir, em meio à confusão e, cabeça sobre a superfície, virou-se para ver a areia. Por um segundo viu a multidão longe, mas afundou novamente...
A sensação de que tudo se perderia naquele exato momento foi enorme. Enquanto descia, se perguntava: “Então, tudo vai terminar assim?”.
Abriu os olhos. Não via nada, somente aquele verde como caldo de cana e alguma luz do sol.
Tentou subir de novo.
Mal a cabeça surgiu novamente na superfície, uma nova onda veio e o empurrou para a frente. Antes que desse conta, avançou alguns metros em direção à praia. Quando o corpo começou a descer de novo, seus pés tocaram o fundo.
Respirou. Começou a andar para frente, rumo à praia. Respirava melhor. O coração disparado ia se normalizando. Sentia a água salgada fresca escorrer pelo corpo, enquanto os raios do sol forte o aqueciam.
Viu sua família sob o para-sol. Sentou-se na toalha colorida, e ficou olhando o mar. Agora na segurança da terra firme.
Tudo poderia ter acabado em segundos. Um “buraco” na areia do fundo, e pronto.
Em silêncio, baixou o rosto, fechou os olhos e agradeceu a Deus por estar vivo. A família, curtindo as merecidas férias, nunca soube do ocorrido.
Cegos, a caminho do fundo
Como o menino da praia, muitos são seduzidos pelo lado mundano da existência. Cegos pelas atraentes tentações, vão cada vez mais para o fundo.
Antes da queda definitiva, porém, várias “ondas” aparecem para levá-lo de volta à “terra firme”: conselhos de amigos e familiares, de gente querida que se importa com sua Salvação, do próprio Deus, por meio de Sua Palavra.
Mesmo assim, há quem ignore. E vem a queda. Antes evitável, torna-se definitiva.
Deus sempre dá mais uma chance, mais um “empurrão” para o lado certo, mais uma oportunidade de uma vida verdadeira com Ele. Uma delas é a reunião do Encontro com Deus, nas manhãs de domingo, na Universal.
“Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR;
não quiseram o Meu conselho e desprezaram toda a Minha repreensão.
Portanto, comerão do fruto do seu procedimento e dos seus próprios conselhos se fartarão.
Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar
os leva à perdição.
os leva à perdição.
Mas o que Me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal.” – Provérbios 1:29-33
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