quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O VERÃO PROFÉTICO:


“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.” (Mateus 24.32)
            Certamente o Senhor Jesus usou a figueira para evidenciar a situação da Sua Igreja. Pois os que estão firmes no Senhor na verdade estão debaixo da figueira, isto é, devem gozar do bem-estar espiritual e da prosperidade. Além disso, podem perfeitamente observar a renovação dos seus ramos e o brotar de novas folhas.
            O fracasso da frutificação ou a destruição dessas árvores de crescimento lento eram considerados calamidades nacionais, enquanto que sua produtividade era um sinal de paz e favor divinos.
            Profeticamente, a Parábola da Figueira fala da volta do povo de Israel à Terra Prometida. Quando os seus ramos se renovam, surgem de novo, restabelecem ou ainda se restauram, significa a reintegração dos filhos de Israel à condição de nação. A primeira vez que eles se tornaram nação, aconteceu quando saíram do Egito na condição de escravos. Pelo poder de Deus, depois de peregrinarem por quarenta anos no deserto, sob a liderança de Josué tomaram posse da terra prometida a Abraão, Isaque e Israel. Entretanto, devia a sua corrupção espiritual, da mesma forma como Deus de seus pais os ajuntou naquela terra, também os expulsou dela, espalhando-os pelo mundo afora.
            Dois milênios se passaram e, em 1948, finalmente eles retornaram à Palestina. Não fosse a interferência divina, isso seria impossível acontecer, pois, geralmente, o intruso ao se apossar de uma propriedade abandonada por mais cinco anos, passa a ser seu proprietário. Mas os filhos de Israel estiveram desterrados por dois mil anos e nenhum outro povo conseguiu se estabelecer lá como nação. Por que? Porque o mesmo que punira Seu povo como exílio, mantinha a Sua terra intacta, sã e salva para o Seu retorno. Quer dizer: Deus reservou aquelas terras para o cumprimento profético da Sua Palavra. E é justamente isso que nosso Senhor está se referindo quanto à parábola da figueira.
            ...”e as folhas brotam” significa o surgimento de novas gerações estritamente naturais, brotadas, não mais em terras estranhas, mas no próprio chão dado por Deus.
            “Sabeis que está próximo o verão”. Como se caracteriza a aproximação do verão? Instantâneo? Não, mas vagaroso; os termômetros vão subindo progressivamente até chegar o seu pico. Mais de meio século se passou depois do cumprimento profético da parábola da figueira, somando aos últimos fatos mundiais, tais como: fome, pestes, guerras, terremotos em vários lugares, ecumenismo, globalização, além do final do sexto milênio, significa dizer que o “verão” está cada minuto mais quente. Ou seja, nosso Senhor Jesus Cristo está às portas!
            Preocupa-me o caos espiritual reinante dentro da Igreja de meu Senhor. Metade dela tem consciência da verdade, mas prefere viver na hipocrisia espiritual. Acredito ser essa a razão da parábola das dez virgens em que cinco eram prudentes e cinco insensatas; e da profecia do Senhor que diz “... duas mulheres estarão juntas moendo; uma será tomada, e deixada a outra. Dois estarão no campo; um será tomado e deixado o outro” (Lucas 17.35e36). Quem ficar sentirá o calor dos sete anos da Grande Tribulação.
            E você, meu caro, tem certeza de que será arrebatado?...

            Deus abençoe abundantemente!

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