“Aprendei,
pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas
brotam, sabeis que está próximo o verão.” (Mateus 24.32)
Certamente o Senhor Jesus usou a figueira para evidenciar
a situação da Sua Igreja. Pois os que estão firmes no Senhor na verdade estão
debaixo da figueira, isto é, devem gozar do bem-estar espiritual e da
prosperidade. Além disso, podem perfeitamente observar a renovação dos seus
ramos e o brotar de novas folhas.
O fracasso da frutificação ou a destruição dessas árvores
de crescimento lento eram considerados calamidades nacionais, enquanto que sua
produtividade era um sinal de paz e favor divinos.
Profeticamente, a Parábola da Figueira fala da volta do
povo de Israel à Terra Prometida. Quando os seus ramos se renovam, surgem de
novo, restabelecem ou ainda se restauram, significa a reintegração dos filhos
de Israel à condição de nação. A primeira vez que eles se tornaram nação,
aconteceu quando saíram do Egito na condição de escravos. Pelo poder de Deus,
depois de peregrinarem por quarenta anos no deserto, sob a liderança de Josué
tomaram posse da terra prometida a Abraão, Isaque e Israel. Entretanto, devia a
sua corrupção espiritual, da mesma forma como Deus de seus pais os ajuntou
naquela terra, também os expulsou dela, espalhando-os pelo mundo afora.
Dois milênios se passaram e, em 1948, finalmente eles
retornaram à Palestina. Não fosse a interferência divina, isso seria impossível
acontecer, pois, geralmente, o intruso ao se apossar de uma propriedade
abandonada por mais cinco anos, passa a ser seu proprietário. Mas os filhos de
Israel estiveram desterrados por dois mil anos e nenhum outro povo conseguiu se
estabelecer lá como nação. Por que? Porque o mesmo que punira Seu povo como
exílio, mantinha a Sua terra intacta, sã e salva para o Seu retorno. Quer
dizer: Deus reservou aquelas terras para o cumprimento profético da Sua
Palavra. E é justamente isso que nosso Senhor está se referindo quanto à
parábola da figueira.
...”e as folhas brotam” significa o
surgimento de novas gerações estritamente naturais, brotadas, não mais em
terras estranhas, mas no próprio chão dado por Deus.
“Sabeis que está próximo o verão”.
Como se caracteriza a aproximação do verão? Instantâneo? Não, mas vagaroso; os
termômetros vão subindo progressivamente até chegar o seu pico. Mais de meio
século se passou depois do cumprimento profético da parábola da figueira,
somando aos últimos fatos mundiais, tais como: fome, pestes, guerras,
terremotos em vários lugares, ecumenismo, globalização, além do final do sexto
milênio, significa dizer que o “verão” está
cada minuto mais quente. Ou seja, nosso Senhor Jesus Cristo está às portas!
Preocupa-me o caos espiritual reinante dentro da Igreja
de meu Senhor. Metade dela tem consciência da verdade, mas prefere viver na
hipocrisia espiritual. Acredito ser essa a razão da parábola das dez virgens em
que cinco eram prudentes e cinco insensatas; e da profecia do Senhor que diz “...
duas mulheres estarão juntas moendo; uma será tomada, e deixada a outra. Dois
estarão no campo; um será tomado e deixado o outro” (Lucas 17.35e36).
Quem ficar sentirá o calor dos sete anos da Grande Tribulação.
E você, meu caro, tem certeza de que será
arrebatado?...
Deus abençoe abundantemente!
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